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Surgimento da família Pinto Coelho

Felgueiras é uma terra com uma longa história, começando ainda antes da formação dePortugal. Sendo julgado logo nas primeiras dinastias e ligada a importantes personalidades, revela assim a sua importância.

Durante séculos, a residência principal foi a casa e quinta de Sergude, habitação da família Coelho – pertencente à linhagem de Egas Moniz, aio do rei D. Afonso Henriques.

Inicialmente a propriedade era conhecida como quinta e solar da Coelha, nome adotado mais tarde por esta família. D. João I confirma o Senhorio de Felgueiras a Gonçalo Pires Coelho em 1423. Nesta data, o rei dá também o senhorio de Felgueiras.

Gonçalo Coelho, da Casa de Sergude teve, filho varão Aires Gonçalves Coelho.
Este teve como filhos, Gonçalo e Francisca. Todavia, em 1578, na Batalha de Alcácer Quibir, faleceram todos os homens da familia.

A herança fica então para Francisca, que casou com Francisco Pinto da Cunha. D Filipe I (II de Espanha) confirma, em 1584, o senhorio a D. Francisca da Silva e Noronha, uma vez que o irmão morreu sem geração.

Em 1590 Francisco Pinto da Cunha recebe, de Madrid, licença para ser Senhor de Felgueiras através do casamento com D. Francisca. Estes, embora senhores de Felgueiras, só em 1607 é que adquirem a Casa de Simaens. Até então, a casa tinha servido de residência dos Juízes dos Órfãos do Concelhos.

Em 1615, Filipe II (III de Espanha) confirma o senhorio de Felgueiras. Em 1630 Filipe III (IV de Espanha) confirma novamente o mesmo senhorio.

Deste casal nasce António Pinto Coelho – que se casa com D. Francisca de Ataíde em 1634. Desta união nasce João Pinto Coelho.

João Pinto Coelho casa-se com D. Mariana Francisca Pereira da Silva de quem tem António Luís Vaz Pinto Coelho Pereira da Silva, que também herda a donataria de Felgueiras

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